terça-feira, 17 de abril de 2012

Uma vida com propósitos - Rick Warren

Este livro o ajudará a entender o maravilhoso plano de Deus para sua vida, tanto para hoje quanto para a eternidade. "Uma Vida com Propósitos" é um manual para viver no século 21 um estilo de vida fundamentado nos propósitos eternos de Deus, e não em valores culturais.

Já foram vendidas mais de 40 milhões de exemplares no mundo.

Um clássico para as próximas gerações.

"Tenha certeza de que você não está perdendo o bonde da vida - leia este livro! Uma vida com propósitos é uma manual para obter vida plena." Billy Graham


"Uma vida com propósitos nasceu destinado a se tornar um clássico. Profundo e transformador, esse livro é um presente valioso para todos os que desejam cumprir seu destino nesta vida." Bruce Wilkinson, autor de A oração de Jabez.


Confira o Livro abaixo:

sexta-feira, 13 de abril de 2012

E-book - Os mártires do Coliseu (A. J. O'Reilly)

Conheça a amarga história do Coliseu romano, lugar onde cristãos eram trucidados por sua fé em Cristo. Um livro clássico, escrito no final do século XIX, contém registros históricos da Roma Antiga, além de relatos emocionantes como: o heroísmo dos mártires, a crueldade de Roma, os sofrimentos, as mortes e os incríveis milagres realizados em nome de Cristo por homens e mulheres cheios de fé e coragem.



Leia abaixo o E-book:

Conselho para novo convertido - John Piper



"E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio, e Antioquia, fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé; e mostrando que, através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus."
(Atos 14.21-22)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Meditação - Milagre

Um jovem que trabalhava no exército era humilhado por ser Cristão. Um dia seu superior querendo humilhá-lo na frente do pelotão chamou o soldado e disse:
- Pegue esta chave, vá até aquele Jipe e estacione ali na frente.
O jovem lhe respondeu:
- Mas não sei dirigir senhor.
- Peça ajuda a seu Deus e mostre que ele existe.
O soldado pegou a chave e começou a orar, depois ligou o veículo, manobrou e estacionou perfeitamente.
Ao sair do Jipe o soldado viu todos de joelhos, chorando e dizendo:
- Nós queremos teu Deus.
O jovem soldado espantado, perguntou o que estava acontecendo, seu superior chorando abriu o capô do Jipe e mostrou para o jovem que o carro estava sem motor.

"Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado." (Salmos 55.22)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

História - Bíblia

Bíblia é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo, em que a interpretação religiosa do motivo da existência do homem na Terra sob a perspectiva judaica é narrada por humanos. É considerada pela Igreja como divinamente inspirada.

Segundo a tradição aceita pela maioria dos cristãos, a Bíblia foi escrita por 40 autores, entre 1445 e 450 a.C. (livros do Antigo Testamento) e 45 e 90 d.C. (livros do Novo Testamento), totalizando um período de quase 1600 anos. A maioria dos historiadores acreditam que a data dos primeiros escritos considerados sagrados é bem mais recente: por exemplo, enquanto a tradição cristã coloca Moisés como o autor dos primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco), muitos estudiosos aceitam que foram compilados pela primeira vez apenas após o exílio babilônico, a partir de outros textos datados entre o décimo e o quarto século antes de cristo. Muitos estudiosos também afirmam que ela foi escrita por dezenas de pessoas oriundas de diferentes regiões e nações.

É o livro mais vendido de todos os tempos com mais de 6 bilhões de cópias em todo o mundo, uma quantidade 7 vezes maior que o número de cópias do 2º colocado da Lista dos 21 Livros Mais Vendidos, O Livro Vermelho.

Iterpretação

Segundo o jornalista David Plotz, da revista online Slate Magazine, até um século atrás, a maioria dos estadunidenses bem instruídos conheciam a Bíblia a fundo. Ele também afirma que atualmente, o desconhecimento bíblico é praticamente total entre pessoas não-religiosas. Ainda segundo Plotz, mesmo entre os fiéis, a leitura da Bília é irregular: a Igreja Católica inclui somente uma pequena parcela do Velho Testamento nas leituras oficiais; os judeus estudam bastante os cinco primeiros livros da Bíblia, mas não se importam muito com o restante; os judeus ortodoxos normalmente passam mais tempo lendo o Talmude ou outra coisa que a Bíblia em si; somente os protestantes evangélicos lêem a Bíblia, obsessivamente.

A inacessibilidade da Bíblia entre a Antiguidade e a Idade Média resultou na criação de diversas narrativas sobre os personagens cristãos, criando acréscimos e distorções. A Igreja Católica não permitia que seus fiéis possuíssem exemplares da Bíblia, alegando que estes não teriam nunca a capacidade necessária para interpretá-la, devido à sua complexidade. Assim, afirmava que a responsabilidade de ensinar as orientações de Deus era exclusivamente sua.

Os conflitos entre ciência e religião foram, em parte, ajudados pela interpretação literal da Bíblia. Esta não deve ser interpretada como um relato preciso da história da humanidade ou uma descrição perfeita da natureza. Galileu Galilei considerava que a Bíblia deveria ser interpretada a partir do estudo da natureza. Os escravocratas basearam-se na parte da Bíblia que conta sobre Noé ter condenado seu filho e seus descendentes à escravidão para justificar religiosamente a escravidão.

Martinho Lutero considerava que o amor de Cristo era alcançável gratuitamente por meio da Bíblia. Foi um dos primeiros teólogos a sugerir que as pessoas deveriam ler e interpretar a Bíblia por si mesmas. A maioria das pessoas interpreta a Bíblia por intermédio de seu líder religioso.

As Testemunhas de Jeová consideram 66 livros como componentes da Bíblia, interpretando-a de forma literal exceto quando o texto evidencia estar em sentido figurado. Chamam o Novo Testamento de Escrituras Gregas Cristãs e o Velho Testamento de Escrituras Hebraicas. Para o espiritismo a Bíblia é uma das várias referências de compreensão do mundo espiritual (não é a principal).

Estrutura interna

A Bíblia atualmente é dividida em dois grandes grupos de livros: o Antigo e o Novo Testamento. O Antigo Testamento apresenta a história do mundo desde sua criação até os acontecimentos após a volta dos judeus do exílio babilônico, no século IV a.C. O Novo Testamento apresenta a história de Jesus Cristo e a pregação de seus ensinamentos, durante sua vida e após sua morte, no século I d.C.

A Bíblia não era dividida em capítulos até 1227 d.C., quando o professor Sthepen Langton os criou, e não apresentava versículos até ser assim dividida em 1551 por Robert Stephanus.

Livros do Antigo Testamento

A quantidade de livros do Antigo Testamento varia de acordo com a religião ou Denominação cristã que o adota: a Bíblia dos cristãos protestantes o Tanakh judaico incluem apenas 39 livros, enquanto a Igreja Católica aceita 46 livros. Os sete livros adicionais da Bíblia católica são conhecidos como deuterocanônicos.

Os livros do Antigo Testamento aceitos por todos os cristãos como sagrados (também chamados "protocanônicos") são: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, , Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cânticos dos Cânticos, Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

Os livros aceitos apenas pela Igreja Católica como sagrados são: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque.

Segundo a visão protestante, os textos deuterocanônicos (chamados "Livros apócrifos" pelos protestantes) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa (ver: Testimonium Flavianum). O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos, ortodoxos e por alguns protestantes, e igualmente pensam assim uma maioria judaica não farisaica, porque Jesus afirma que durou até João Batista, "A lei e os profetas duraram até João"(cf. Lucas 16:16; Mateus 11:13).

Livros do Novo Testamento

O Novo Testamento é composto de 27 livros: Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João, Atos dos Apóstolos, Romanos, I Coríntios, II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I Tessalonicenses, II Tessalonicenses, I Timóteo, II Timóteo, Tito, Filémon, Hebreus, Epístola de Tiago, Primeira Epístola de Pedro, Segunda Epístola de Pedro, Primeira Epístola de João, Segunda Epístola de João, Terceira Epístola de João, Epístola de Judas e Apocalipse.

Através dos séculos, desde o começo da era cristã, e inclusive em alguns contextos, como na Reforma Protestante do século XVI, os textos deuterocanônicos do Novo Testamento foram tão debatidos como os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento. Finalmente, os reformistas protestantes decidiram rejeitar todos os textos deuterocanônicos do Antigo Testamento, e aceitar todos os textos deuterocanônicos do Novo Testamento (ver: Apócrifos do Novo Testamento).

Origem do termo "testamento"

Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes. A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, convênio, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24:1-8 e Êxodo 34:10-28). Segundo a própria Bíblia, tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31:31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26:28). Os escritores do Novo Testamento denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8:13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3:6-14).

Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral).

As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado. O termo "testamento" surgiu através do latim, quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke por testamentum . São Jerônimo, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — "aliança", "concerto", quando a palavra não tinha essa significação no grego (ver: Vulgata). Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith.

Versões


As diversas igrejas cristãs possuem algumas divergências quanto aos seus cânones sagrados. Inclusive protestantes entre protestantes.

A Igreja Católica possui 46 livros no Antigo Testamento como parte de seu cânone bíblico. Os livros de Livro de Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I Macabeus e II Macabeus e as chamadas Adições em Ester e Adições em Daniel) são considerados "deuterocanônicos" (ou "do segundo cânon") pela Igreja Católica. Além disso, existem 27 livros no Novo Testamento.

As igrejas cristãs ortodoxas e as outras igrejas orientais, aceitam, além de todos estes já citados, outros dois livros de Esdras, outros dois dos Macabeus, a Oração de Manassés, e alguns capítulos a mais no final do livro dos Salmos (um nas Bíblias das igrejas de tradição grega, cóptica, eslava e bizantina, e cinco nas Bíblias das igrejas de tradição siríaca).

Traduções


Eusébio Sofrônio Jerônimo (conhecido como São Jerônimo pelos católicos) traduziu a Bíblia diretamente do hebraico, aramaico e grego para o latim, criando a Vulgata. No Concílio de Trento em 1542, essa versão traduzida foi estabelecida como versão oficial da Bíblia para a Igreja Católica. Em meados do século XIV o teólogo John Wyclif realizou a tradução da Bíblia para o inglês. Após a Reforma Protestante a Bíblia recebeu traduções para diversas línguas e passou a ser distribuída sem restrições para as pessoas.

Martinho Lutero traduz a Bíblia para a língua alemã enquanto estava escondido em Wittenberg do Papa Leão X, que queria fazer um "julgamento" após a publicação das 95 Teses.

A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados massoretas, que tinham como particularidade um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original. O trabalho dos massoretas, de cópia e também de vocalização do texto hebraico (que não tem vogais, e que, por esse motivo, ao tornar-se língua morta, necessitou de as indicar por meio de sinais), prolongou-se até ao Século VIII d.C. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o texto massorético (sigla TM) é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico original.

No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético. É o caso do Pentateuco Samaritano (os samaritanos que eram uma comunidade étnica e religiosa separada dos judeus, que tinham culto e templo próprios, e que só aceitavam como livros sagrados os do Pentateuco), e principalmente a Septuaginta Grega (sigla LXX).

A Versão dos Setenta ou Septuaginta Grega, designa a tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e II a.C., feita em Alexandria, no Egito. O seu nome deve-se à lenda que dizia ter sido essa tradução um resultado milagroso do trabalho de 70 eruditos judeus, e que pretende exprimir que não só o texto, mas também a tradução, fora inspirada por Deus. A Septuaginta Grega é a mais antiga versão do Antigo Testamento que conhecemos. A sua grande importância provém também do facto de ter sido essa a versão da Bíblia utilizada entre os cristãos, desde o início, versão que continha os Deuterocanônicos, e a que é de maior citação do Novo Testamento, mais do que o Texto Massorético.

A Igreja Católica considera como oficiais 73 livros bíblicos (46 do Antigo Testamento e 27 do Novo), sendo 7 livros a mais no Velho Testamento do que das demais religiões cristãs e pelo Judaísmo. Já a Bíblia usada pela Igreja Ortodoxa contém 76 livros, 3 a mais que a católica e 10 a mais que a protestante.

Erros e adulterações

Roger Bacon afirma que vários textos da Bíblia estavam adulterados.

Segundo Bacon, um erro de tradução da Bíblia é tomar staurós como estaca ou estaca de tortura e, baseando-se nisto, dizer que Jesus foi pregado em uma estaca ao invés de uma cruz. Isto pois, na época que se diz ser a da morte de Jesus, o significado da palavra já havia passado a abranger duas estacas cruzadas.


Fonte: Wikipédia
Fotos: Bíblia, Cópia da Bíblia de Gutenberg e Livro do Gênesis em Tamil de 1723

História - Assembleia de Deus no Brasil


As denominações evangélicas pentecostais que usam o nome Assembleia de Deus no Brasil são, em sua maioria, fruto da propagação pentecostal dos sueco-americanos Gunnar Vingren e Daniel Berg.

História

A Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Os missionários suecos traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas espirituais (estranhas) — como a evidência inicial da manifestação que já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos e também de forma isolada em outros países, principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.

A nova doutrina trouxe muita divergência. Enquanto um grupo aderiu, outro rejeitou. Assim, em duas assembleias distintas, conforme relatam as atas das sessões, os adeptos do pentecostalismo foram desligados e, em 18 de junho de 1911, juntamente com os missionários estrangeiros, fundaram uma nova igreja e adotaram o nome de Missão de Fé Apostólica, que já era empregado pelo movimento de Los Angeles, mas sem qualquer vínculo administrativo com William Joseph Seymour. A partir de então, passaram a reunir-se na casa de Celina de Albuquerque. Mais tarde, em 18 de janeiro de 1918 a nova igreja, por sugestão de Gunnar Vingren, passou a chamar-se Assembleia de Deus, em virtude da fundação das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, em 1914, em Hot Springs, Arkansas, mas, outra vez, sem qualquer ligação institucional entre ambas as igrejas.

A Assembleia de Deus no Brasil expandiu-se pelo estado do Pará, alcançaram o Amazonas, propagou-se para o Nordeste, principalmente entre as camadas mais pobres da população. Chegaram ao Sudeste pelos idos de 1922, através de famílias de retirantes do Pará, que se portavam como instrumentos voluntários para estabelecer a nova denominação aonde quer que chegassem. Nesse ano, a igreja teve início no Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, em 1924, para a então capital da República. Um fato que marcou a igreja naquele período foi a conversão através de um folheto evangelístico de Paulo Leivas Macalão, filho de um general e precursor do assim conhecido Ministério de Madureira.

A influência sueca teve forte peso na formação assembleiana brasileira, em razão da nacionalidade de seus fundadores, e graças à igreja pentecostal escandinava, principalmente a Igreja Filadélfia de Estocolmo, que, além de ter assumido nos anos seguintes o sustento de Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviou outros missionários para dar suporte aos novos membros em seu papel de fazer crescer a nova Igreja. Desde 1930, quando se realizou um concílio da igreja na cidade de Natal, a Assembleia de Deus no Brasil passou a ter autonomia interna, sendo administradas exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos Estados Unidos através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.

Organização denominacional

As Assembleias de Deus brasileiras estão organizadas em forma episcopado não-territorial, onde cada Ministério é constituído pela igreja-sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação (subcongregações). O sistema de administração é um misto entre o sistema episcopal e o sistema congregacional, onde os assuntos são previamente tratados pelo ministério, com forte influência da liderança pastoral, e depois são levados às assembleias para serem referendados apenas. No Ministério Madureira (mencionado mais abaixo). Os pastores das Assembleias de Deus podem estar ligados ou não às convenções estaduais, e estas se vinculam a uma convenção de âmbito nacional.

As Assembleias de Deus iniciaram cedo seu trabalho missionário, em 1913 enviou um evangelista a Portugal. Desde a década de 1990 os diversos ministérios expandiram em áreas cada vez mais distantes de suas igrejas-mães, plantando igrejas em comunidades imigrantes brasileiras nos Estados Unidos, Europa, Japão, América Latina ou em novas inicitivas missionárias na África e Ásia. Existe pouca colaboração entre essas Assembleias de Deus brasileiras e as igrejas pentecostais locais.

Desde a década de 1980, por razões administrativas, notadamente em virtude do falecimento do pastor Paulo Leivas Macalão e de sua esposa, missionária Zélia, a Assembleia de Deus brasileira tem passado por várias cisões que deram origem a diversas convenções e ministérios, com administração autônoma, em várias regiões do País. O mais expressivo dos ministérios independentes é o Ministério de Madureira, cuja igreja já existia desde os idos de 1930, fundada pelo já mencionado pastor Paulo Leivas Macalão e que, em 1958, serviu de base para a estruturação nacional do Ministério por ele presidido, até a sua morte, no final de 1982.

Particularmente na América do Sul, hoje existem muitas Assembleias de Deus autônomas e independentes. No Brasil, segundo o censo 2000 de todos os grupos havia 8 milhões de aderentes. As mais notáveis são:

* Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) possui sede no Rio de Janeiro, esta se considera o tronco da denominação por ser a entidade que desde o princípio deu corpo organizacional à igreja. A CGADB hoje conta com cerca de 3,5 milhões de membros em todo o Brasil e centenas de missionários espalhados pelo mundo. É afiliada à Associação Mundial da Assembleia de Deus.

* Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira - possui sede no Rio de Janeiro, fruto do ministério de Paulo Leivas Macalão. Separou-se da CGADB na década de 1980.

Doutrina

De acordo com o credo das Assembleias de Deus, entre as verdades fundamentais da denominação, estão a crença:

* Num só Deus eterno subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo;
* Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, considerada a única regra infalível de fé normativa para a vida e o caráter cristão;
* Na concepção virginal de Jesus Cristo, na sua morte vicária e expiatória, ressurreição corporal e ascensão para o céu;
* No pecado que distancia o homem de Deus, condição que só pode ser restaurada através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo.
* Arrebatamento dos membros da Igreja para a Nova Jerusalém em breve com a volta de Cristo.
* Na necessidade de um novo nascimento pela fé em Jesus Cristo e pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para que o homem se torne digno do Reino dos Céus;

A denominação pratica o batismo em águas por imersão do corpo inteiro, uma só vez, em adultos, em nome da Trindade; a celebração, sistemática e continuada, da Santa Ceia; e o recebimento do batismo no Espírito Santo, geralmente, com a evidência inicial do falar em outras línguas, seguido de outros dons do Espírito Santo.

A exemplo da maioria dos cristãos, os assembleianos aguardam a segunda vinda premilenial de Cristo em duas fases distintas: a primeira, invisível ao mundo, para arrebatar a Igreja fiel da terra, antes da Grande Tribulação; e a segunda, visível e corporal com a Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo por mil anos, sendo portanto dispensacionalista.

Ainda, nesse corolário de fé, os assembleianos esperam comparecer perante o Tribunal de Cristo, para receber a recompensa dos seus feitos em favor da causa do Cristianismo, seguindo-se uma vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis e de tormento para os infiéis.

Produção Teológica

Originalmente, por influência sueca, a Assembleia de Deus era contra o ensino formal acadêmico da teologia, mas sob ação de missionários americanos surgiram as primeiras escolas, como seminário de Pindamonhangaba. Com o crescimento de seus seminários e faculdades teológicas, começa a criar uma tradição acadêmica, que ainda em relação ao tamanho da denominação, não gerou um impacto visível.

Os pastores assembleianos, que se voltam para estudos acadêmicos, são próximos da literatura batista, além de serem críticos do neopentecostalismo.


Fonte: Wikipédia
Foto: A ERA DOS EXTREMOS

História - Harpa Cristã


A Harpa Cristã é o hinário oficial das Assembleias de Deus no Brasil.

Lançada em 1922, a Harpa Cristã é o hinário oficial das Assembleias de Deus no Brasil. Com 640 hinos, ela foi especialmente organizada com o objetivo de enlevar o cântico congregacional e proporcionar o louvor a Deus em diversas liturgias da igreja: Culto público, santa ceia, batismo, casamento, apresentação de crianças, etc.

No inicio de sua história as Assembleias de Deus não possuía um hinário próprio. Para sanar esta necessidade era utilizado o hinário Salmos e Hinos, organizado pelos fundadores da Igreja Evangélica Fluminense, Dr Robert Kalley e Sarah Poulton Kalley. A primeira edição inglesa, data do ano de 1855, contava com 27 Títulos (10 Salmos e 17 Hinos) e foi editada em Londres. Já a primeira edição brasileira, de 1861, era composta por 50 Títulos (18 Salmos e 32 Hinos), foi usada pela primeira vez em 17 de novembro de 1861, seis anos depois de sua chegada ao Brasil. Esta coleção foi a primeira coletânea de hinos evangélicos em língua portuguesa organizada no Brasil. também foi primeiro hinário usado por diversas denominações. Hoje com aproximadamente 150 anos, tem mais de 500 hinos.

Entrementes, as peculiaridades que distinguia a nova igreja das igrejas evangélicas tradicionais fez surgir em 1921 o Cantor Pentecostal. Editado pela tipografia Guajarina sob orientação de Almeida Sobrinho tinha 44 Hinos e 10 corinhos. O Cantor Pentecostal foi distribuído pela Assembleias de Deus de Belém, PA, que, naquela época, achava-se localizada na Travessa 9 de janeiro, 75.

Passado um ano da publicação do Cantor Pentecostal é lançado no Recife-PE a primeira edição da Harpa Cristã. Aos cuidados do Pastor Adriano Nobre, surge o hinário oficial da Igreja Assembleia de Deus com uma tiragem de 1.000 exemplares, distribuídos para todo o Brasil pelo missionário Samuel Nyström. A segunda edição da Harpa Cristã , já como 300 hinos, foi impressa nas Oficinas Irmãos Pangeti, no Rio de Janeiro, em 1923.

Em Junho de 1931 foi lançado o Psaltério Pentecostal, para suprir a escassez de Harpa Cristã,tendo como editor responsável: Gunnar Vingren. Este hinário foi impresso pelo Estabelecimento Gráfico Fernandes & Rohe, Rio de Janeiro, 1931. Nove anos depois, em 1932, a Harpa Cristã já contava com 400 hinos.

Paulo Leivas Macalão
Na elaboração dos hinos, muito contribuiu o missionário Samuel Nyström. Como não tivesse perfeito conhecimento da língua portuguesa, ele traduziu, literalmente, diversas letras da hinódia escandinava. Para que os poemas fossem adaptados às suas respectivas músicas, foi necessário que o Pastor Paulo Leivas Macalão empreendesse semelhante tarefa. Por isso, tornou-se o Pastor Macalão, fundador do Ministério de Madureira, no principal compositor e adaptador do hinário oficial da Igreja Assembleia de Deus.


Em 1937, a Convenção Geral das Assembléias de Deus - CGADB, reunida em São Paulo, nomeou uma comissão para editar e imprimir a primeira Harpa Cristã com música. Desta comissão faziam parte: Emílio Conde, Samuel Nyström, Paulo Leivas Macalão, John Sorhein, Nils Kastberg e o Dr. Carlos Brito.

Com o passar do tempo, outros hinos foram sendo acrescentados até que a Harpa Cristã atingisse 524 hinos. Número esse que, durante várias décadas, caracterizou a Harpa Cristã.Até 1981, quase todos os hinos da Harpa Cristã já haviam sido revisados. Os mais altos foram transpostos para tons mais acessíveis ao cântico congregacional.

Em 1979, mediante proposta apresentada pelo Pastor Adilson Soares da Fonseca, o Conselho Administrativo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus - CPAD, cumprindo resolução da Assembléia Geral da CGADB reunida em Porto Alegre, naquele ano, nomeou uma comissão para proceder a uma revisão geral da música e da letra da Harpa Cristã. A comissão era formada pelos seguintes Pastores: Paulo Leivas Macalão, Túlio Barros Ferreira, Nicodemos José Loureiro, Antonio Gilberto, e João Pereira. Nesta empreitada, também tomou parte ativa o Pastor e consagrado poeta Joanyr de Oliveira. Em termos técnicos, os trabalhos contaram com dois obreiros especializados: João Pereira, na correção e adaptação da música; e Gustavo Kessler, na revisão das letras. Lançada em 1992, a Harpa Cristã Atualizada foi aceita em muitas igrejas, mas a maioria optou por ficar com a Harpa Tradicional.


Tendo em vista as necessidades da igreja, a CPAD, sob a direção executiva de Ronaldo Rodrigues de Souza, compreendeu ser urgente a ampliação da Harpa Cristã tradicional. E, assim, foram acrescentados mais 116 hinos a fim de atender a todas as exigências cerimoniais e litúrgicas da igreja. A Harpa Cristã Ampliada foi lançada em 1999.



Fonte: Wikipédia
Imagens: Casal Kalley e Paulo Leivas Macalão (Wikipédia)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Utilidade dos espinhos


Um certo pássaro usa justamente os espinhos para ajudar seus filhotes a buscar independência. Ele faz seu ninho em meio a espinhos, ocultados por folhas, ramos, pequenos gravetos e capins, que são cuidadosamente colocados entre os pontiagudos espinhos. Quando os filhotes chegam à fase de sair do ninho começa a artimanha da mãe-pássaro para "incentivá-los" à iniciativa dos primeiros vôos.
Preguiçosos, os filhotes relutam em sair do confortável ninho. Então a mãe-pássaro entra em ação e dá um jeitinho um tanto espinhoso: ela passa a arrancar aqueles ramos, que tornam o ninho mais fofo e, à medida que o ninho vai sendo desfeito, com a retirada dos ramos, os espinhos vão aparecendo e espetando os filhotes. Estes ficam sem outra opção exceto obedecer à mãe, e voam para a conquista da própria liberdade.

Mais uma vez a Bíblia mostra a mesma sabedoria paterna quando diz que:
"A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe" (Provérbios 29.15)




(Fábulas e lições extraídas dos hábitos dos animais. Livro: Ilustrações para enriquecer sua suas mensagens - Antônio Mesquita - CPAD)

Ilustração - A corrida dos meninos de rua


Era uma vez uma corrida de meninos de rua, o objetivo era atingir o alto de uma grande torre e havia no local uma multidão assistindo.
Começa a competição e lá estão os meninos correndo e subindo a torre, as pessoas que estavam assistindo, viram a dificuldade do obstáculo, pois a torre era muito alta, e começaram a dizer um ao outro que os pobres meninos não conseguiriam completar a prova.
- Esses meninos não vão conseguir.
Alguns deles ao ouvirem isso desanimaram e começaram a cair, outros vendo a dificuldades dos meninos na frente, desistiam sem mesmo tentar.
A multidão continuava gritando: Que pena, eles não vão conseguir, é muito difícil.
E o número de meninos que desistiam só aumentava.
O que chamava a atenção era um menino lá em cima, muitos iam desistindo mas ele firme e forte continuava sua jornada.
Depois de alguns minutos, para a curiosidade da multidão que não estava acreditando que alguém poderia conseguir, o pequeno menino lá em cima completa a prova.
A curiosidade tomou conta de todos, queriam saber o que tinha acontecido e foram perguntar ao menino como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram que ele era surdo.!

Não permita que pessoas com o péssimo hábito de serem negativas, derrubem as melhores e mais sábias esperanças de nosso coração. Seja "surdo" quando alguém disser que você não pode realizar seus sonhos, Deus já traçou o teu destino